Jornalismo também é arte
As mesas redondas trouxeram diferentes maneiras de atuar como jornalista sem depender do mercado tradicional e das grandes mídias. Ontem foi a vez de falar sobre jornalismo que faz arte com a ex-aluna e atual cartunista do jornal Barbacena Online Bruna de Faria e Leandro Lopes, jornalista do núcleo de reportagens especiais da Rede Minas.
Muitas vezes nos preocupamos em nos encaixar nos padrões da grande mídia e deixamos os nossos projetos mais sonhadores de lado. Por que não inovar? Pedro Lago, poeta, agitador cultural e calouro do curso de Jornalismo tem suas opiniões sobre o assunto e é pela poesia que ele dá sua resposta.
“(Não) penso, (não) imagino, faço. Não faço nada (- é) o que penso. Sinto muito: sonho o sonho que (não) vivo. Acordo com um peso enorme na nuca. O primeiro golpe a gente nunca esquece, não posso não fazer nada, calar-me… Se eu não faço o bem que quero, E se faço o mal que não quero, Então deveria fazer o que não quero e não fazer o que quero (?!) Devo entrar na pauta? Dançar nu no mercado? Jogar o jogo? Com tanta ferramenta! Com tanto Alto conhecimento! Eu me comunico comigo (?) Eu comungo co´amigo (?) Sinto-me Um… (???) Com um verso, Preencho a pauta… A pauta não me preenche. Compreendo a matéria. A matéria não me compreende. O problema é da comunicação. Encho a pauta com o que a alma quer… É, Poesia o que interessa… O resto é prosa, desabafo, breve exceção”.
Texto: Tulio Moura e Dani da Gama
Crédito das Fotos: Maria Júlia Rodrigues