Jornalismo UFSJ recebe nota 4 no ranking “Melhores Universidades”

O curso de Jornalismo da UFSJ recebeu 4 estrelas no ranking “Melhores Universidades” do Guia do Estudante, publicação da Editora Abril. A avaliação é feita há 26 anos e se trata de uma pesquisa de opinião feita com coordenadorias de cursos de todo o Brasil.

É o segundo ano consecutivo que o curso recebe essa avaliação, numa escala que vai até 5 estrelas. Vale lembrar que esse resultado, que foi divulgado nos últimos dias, é referente ao ano de 2016 e é diferente do Enade, avaliação feita pelo Ministério da Educação e que também pontuou o nosso curso com a nota 4.

Para Kátia Lombardi, coordenadora do curso no período 2015-2016, o resultado é positivo, mas ressalta que ainda existem pontos a serem trabalhados.

“A formação dos professores é excepcional, a estrutura que temos é muito boa. Pegamos uma época certa para crescer. Mas eu acho que temos muito a melhorar. Precisamos lutar pela manutenção dos nossos equipamentos e adquirir os que faltam e material de consumo. Acho que o trabalho conjunto entre professores e alunos também pode melhorar.” – Katia Lombardi, coordenadora do curso 2015-2016

Como é feita a avaliação do Guia do Estudante?

O processo de avaliação do ranking passa por algumas etapas: a primeira é a atualização dos dados sobre os cursos. A redação do Guia entra em contato com as instituições de ensino superior e oferece um questionário eletrônico, em que as IES informam quais cursos serão oferecidos no próximo vestibular.

Após esse processo, a publicação escolhe quais cursos serão avaliados, através de alguns requisitos, como:

• oferecer titulação de Bacharelado;
• ter uma turma formada em 2014 ou antes (a primeira turma de Jornalismo da UFSJ se formou em 2012);
• ser presencial;
• ter turmas em formação
• oferecer vagas para o próximo processo seletivo.

Dos 30 mil cursos levantados no ano passado, pouco mais de 13 mil foram realmente analisados.

Atendidos os requisitos, a redação do Guia do Estudante entra em contato com a coordenadoria dos cursos e encaminha um questionário composto de 21 perguntas que abordam temas como corpo docente, projeto didático-pedagógico, dados sobre o tripé “ensino-pesquisa-extensão”, internacionalização, inserção dos alunos no mercado de trabalho, infraestrutura e oferta pós-graduação.

As respostas deste questionário servem de embasamento para a avaliação dos pareceristas, que são professores-acadêmicos cadastrados na plataforma Lattes do CNPq.

Cada curso recebe a avaliação em estrelas de pelo menos sete avaliadores, selecionados de acordo com área de atuação e localização. É proibido que um parecerista avalie um curso da instituição a que está vinculado, ou seja, professores da UFSJ não podem avaliar os cursos da Universidade.

A nota de cada um dos avaliadores é a média simples das notas dos pareceristas. Para fins de clareza, excluem-se a maior e menor nota dada pelos pareceristas e faz-se a média simples da soma das 5 notas válidas.

O conceito final é calculado considerando as notas das duas últimas avaliações. O ranking varia de 1 a 5 estrelas. Só são divulgadas as notas dos cursos que pontuam de 3 a 5 estrelas.

MEC também avalia qualidade dos cursos

O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) é um dos indicadores de qualidade utilizado pelo Ministério da Educação do Governo Federal (MEC) para avaliar cursos ofertados por Instituições de Ensino Superior públicas através de seus alunos. A prova compreende áreas do conhecimento vinculadas à área de atuação dos cursos (no nosso caso, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas e áreas afins).

Fazem a prova presencial os alunos que acabaram de ingressar no curso (cursaram até 25% da carga horária) e os formandos (cursaram 75% ou mais da carga horária). Além disso, coordenadores de curso também respondem a um questionário. As avaliações acontecem a cada 3 anos.

No caso do curso de Jornalismo da UFSJ, foram duas avaliações desde a criação. A primeira avaliação foi em 2012 e colocou a UFSJ entre os melhores cursos do país; e a última avaliação foi em 2015, em que fomos avaliados com nota 4, numa escala que varia de 1 a 5. O critério adotado define que as notas 1 e 2 são insatisfatórias, a nota 3 é considerada satisfatória (atende a expectativa do INEP/MEC), enquanto 4 e 5 indicam níveis mais elevados de qualidade.