Por onde anda Thayná Faria?

A Thayná Faria chegou de Resende – RJ no Jornalismo em 2009, ingressando na primeira turma do curso na UFSJ. A escolha do jornalismo foi por pura afinidade, pois ela sempre gostou muito de ler, escrever, estudar tópicos sobre cultura e fotografia.

Nos 4 anos de curso, a visão de mundo da Thayná mudou completamente, uma vez que todo o conteúdo escolhido pelos professores do curso a ajudou em pensar criticamente sobre temas pontuais de sua vida e da sociedade. “Os professores, que hoje considero meus amigos, são algumas das pessoas que mais admiro”, diz ela.

Ainda em seu percurso, Thayná teve dúvidas quanto a escolha do curso, como qualquer outro aluno do curso.

“Logo quando ingressamos houve a revogação da obrigatoriedade do diploma e durante o curso a discussão também surgiu. A princípio parecia determinante e é realmente uma muito importante, mas percebi com o tempo que o que realmente importa (pra mim) é a qualidade do nosso trabalho, nosso empenho em fazer da melhor maneira possível e nos comprometermos com as causas certas, que apoiam e podem de alguma forma dar voz (e nos fazer ouvir) à quem não tem, principalmente”, conta ela.

Em seu último ano de curso, Thayná resolveu trabalhar na área e viu que isso não era para ela. Isso porque sua experiência no mercado de trabalho foi, segundo suas palavras, “de pouco reconhecimento e oportunidades”. Dentre todos os trabalhos com pouca remuneração e incentivo com a desculpa de “ganhar experiência”, a levou a repensar seu caminho escolhido. Assim, ela decidiu seguir com outra ideia, “não deu muito certo e com o tempo percebi que meu interesse sempre esteve ligado à pesquisa.”

Em 2018, ela ingressou no PROMEL, Mestrado em Letras, Teoria Literária e Crítica da Cultura na UFSJ. Onde ela trabalha com literatura, fotografia, redes sociais e identidades da mulher, principalmente. Agora, ela pretende seguir sua carreira na academia. “Pretendo concluir o mestrado e seguir carreira, ingressar no doutorado, etc. Quero ser professora e trabalhar com pesquisa”, conta Thayná.

Texto: Clara Rosa